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segunda-feira, 16 de abril de 2012

COORDENADORIA REGIONAL DE ENSINO DE PORTO VELHO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA


O técnico Pasalon e os Professores: Ana Maria, Alex Souza e Ana Alves – Equipe Ensino Especial/SP/REN/PVH. Foto: Zaine Diniz

A equipe da Educação Especial (Setor Pedagógico da CRE/Porto Velho) esteve presente no último dia 30 de março, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Nossa Senhora das Graças, onde  reuniram-se os professores e equipe técnica para discutirem sobre o processo de educação inclusiva.  Este tema tem sido prioridade nas ações da Coordenadoria Regional de Ensino.

A escola Nossa Senhora das Graças tem sido uma escola de referência no atendimento a alunos com deficiência o que tornou o encontro muito produtivo, houve trocas de experiências e esclarecimentos sobre o processo de inclusão de alunos com deficiência. O encontro seguiu com palestras proferidas pela equipe de Educação Especial com as seguintes temáticas:

Legislação - professora Ana Maria – Núcleo de Apoio a Educação Inclusiva -  NAEDI
Inclusão de alunos com deficiência visual – professora Ana Alves – Centro de Apoio 

Pedagógico a Pessoa com Deficiência Visual – CAP (com suporte técnico dos professores Alex Souza, Joana Darc e Zaine Diniz e do técnico Pasalon Alves

As escolas de Porto Velho terão em 2012 a presença destes profissionais sempre que solicitadas, para assessorar, orientar e acompanhar as ações inclusivas.




quarta-feira, 11 de abril de 2012

Olimpíadas Escolares de Rondônia de 2012 foi tema de uma reunião bem interativa entre os professores de educação física na manhã dessa terça-feira dia 10 de abril de 2012.

Cenas e algumas Personagens da reunião no auditório Anísio Teixeira do Carmela Dutra


Foi no auditório da Escola Estadual Carmela Dutra na Avenida Farquar que na manhã desta terça feira do dia 11 de abril de 2012 ocorreu na uma reunião exclusiva para todos os professores de educação de Educação Física das escolas estaduais sob a jurisdição da Coordenadoria Regional de Ensino- CRE/PVH.

Vanderlei Ferreira dos Santos: professor que compõem a Equipe de Educação Física da CRE/PVH conduziu a reunião tendo como auxiliar o professor Expedito. A reunião começou às 9 horas da manhã.

As Olimpíadas Escolares de Rondônia de 2012 foi o tema principal desta reunião que contou no seu início com a presença de 35 professores da Rede. Contudo, antes de seu início foi passada a palavra a Professora JUSCIMARA CAMPOS DE OLIVEIRA, presidente do Conselho Regional de Educação Física da Oitava Região - CREF8 que falou sobre a entidade, sua importância, salientando seus objetivos de orientar, disciplinar e fiscalizar o ofício dos profissionais ligados a ela, bem como, a necessidade da habilitação e ligação desses profissionais da educação física a CREF8 como forma de reconhecimento dos mesmos perante a sociedade. Sua fala encerrou-se com um convite Aos professores ali presentes a se filiarem ao CREF8 e com um vídeo-despedida de uma colega de área recém falecida por motivo de doença. Durante essa fala, o professor Amarildo, um dos presentes na reunião, questionou o valor cobrado pela entidade e a autonomia dela sob a alegação de não haver retorno e nem ações efetivas de defesa aos seus filiados devido ao caráter político da constituição de sua direção.

Durante a reunião o Prof. Vanderlei prestou todas as informações necessárias alusivas ao evento que acontecerá entre os dias 15 a 30 de maio de 2012 como também, outras informações de grande interesse para os trabalhadores em educação que atuam como professores de educação física relacionada às suas condições de trabalho, tais como: o investimento de Oito milhões de reais por parte do Governo do Estado na compra de materiais esportivos de uso exclusivo para as aulas de educação física que serão enviados para as escolas desses profissionais e da compensação financeira dos que participarem das Olimpíadas Escolares de 2012. Ele também explicou as razões da mudança da denominação JOER para Olimpíadas Escolares a partir de agora em diante; da “nova” roupagem para a abertura desse evento, o marketing, do apoio e do incentivo que o evento terá. Por fim, foi falado também da importância da regularização que muitas escolas precisam realizar para serem beneficiadas com quadras poliesportivas e do abono as faltas dos profissionais que participarem das Olimpíadas Escolares no caso deles terem incluído em seu planejamento de curso anual o envolvimento nas mesmas conforme a legislação em vigor.
Α&

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Alfabetizando através da literatura infantil



—Teve início hoje, dia 09 de abril pela manhã e tarde, na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Castelo Branco na Av: Farquar, nº 2739, Bairro: Arigolândia, Porto Velho – RO o 1º Encontro de Formação Continuada: alfabetização e letramento proposto e conduzido pela Equipe de Formação Continuada da Coordenadoria Regional de Ensino- CRE/PVH.

—O tema desse 1º Encontro é “ALFABETIZAÇÃO A PARTIR DA LITERATURA INFANTIL” e é ministrado pela prof. Ziuzania dos Santos no período de 09 a 12 de abril de 2012, tendo como mediadoras Lenilda Carvalho, Micheline Brandão, Mary Fonseca, Selma Araújo e Vera Santana, todas da CRE/PVH.

—O objetivo é qualificar, atualizar e trocar experiências com professores e supervisores dos anos iniciais do Ensino Fundamental da Rede Estadual de Ensino de Porto Velho por meio de suporte didático metodológico para que os profissionais possam desenvolver sua ação pedagógica de forma contextualizada e interdisciplinar, tendo como foco a construção de aprendizagens significativas.

Público Alvo: Supervisores; Professores dos 1º aos 3º anos das Escolas Estaduais de Ensino de Porto Velho e Técnicos da Coordenadoria Regional de Ensino de Porto Velho.

—O próprio tema do encontro já sugere uma abordagem alternativa da alfabetização que difere da abordagem tradicional e promete ser bastante debatida durante esse evento. Outras informações serão dadas posteriormente. O evento conta com a presença de representantes da Gerência de Ensino.

Α&

sexta-feira, 30 de março de 2012

PROJETO DENTRO D’ÁGUA “NATAÇÃO ADAPTADA”



APRESENTAÇÃO DO PROJETO DENTRO DÁGUA “Natação adaptada”

JUSTIFICATIVA
Com vistas a programar as ações da Secretaria de Estado da Educação – SEDUC, A Coordenadoria Regional de Ensino - CRE [Antiga Representação de Ensino – REN], Setor Pedagógico – SP, Núcleo de Apoio a Educação Inclusiva NAEDI, que trabalha em consonância com as Políticas Públicas Nacionais da Educação Especial, visando contribuir com ações promotoras de uma educação de qualidade para todos oferece Atendimento Especializado “natação adaptada” proporcionando um trabalho de complementação e suplementação ao desenvolvimento das potencialidades e conseqüentemente a autonomia e independência, para o desenvolvimento global dos alunos com deficiência, TGD e Altas Habilidades

LOCALIZAÇÃO/ONDE:

 No Clube Dentro d’água Rua: Vitória Régia, 5507 Bairro Jardim Eldorado Porto Velho RO.

OPERACIONALIZAÇÃO

Os alunos são identificados e avaliados nas escolas por uma equipe multidisciplinar que encaminha para a REN/SP/NAEDI que orienta a família e encaminha para o clube Dentro d’água, onde são devidamente cadastrados. Os dias e horários são definidos observando a disponibilidade de horário das famílias, e respeitando as necessidades, potencialidades e individualidades dos alunos. Cada aluno participa das atividades 2  vezes por semana em turno contrário ao período escolar.

PÚBLICO ALVO
Alunos com deficiência, Transtorno do Global do Desenvolvimento e Altas Habilidades física sinestésica, matriculados na rede pública estadual de ensino.

O OBJETIVO GERAL DO PROJETO É DE: proporcionar aos alunos com deficiência, TGD e Altas Habilidades da rede pública estadual de ensino, Atendimento através do projeto Dentro d’água “natação adaptada”, tendo como finalidade favorecer e estimular o desenvolvimento físico, cognitivo, físico-motor, afetivo-emocional, sensorial e social, bem como proporcionar a aquisição e a valorização da autonomia, auto-estima, reabilitação e conseqüentemente a melhoria de sua vida diária no contesto escolar e familiar.

JÁ OS OBJETIVOS ESPECÍFICOS SÃO: o desenvolvimento orgânico, neuromuscular, interpretativo, social e o emocional aos alunos com deficiência, TGD e Altas Habilidades da Rede Pública Estadual de Ensino.

OS BENEFÍCIOS SERÃO: terapêuticos, psicossociais, físicos e fisiológicos
QUANTO A AVALIAÇÃO E OBSERVAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO, GLOBAL DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA, TGD E ALTAS HABILIDADES QUE PARTICIPAM DESTA ATIVIDADE:
 Esta será realizada no final de cada semestre, pela equipe multidisciplinar do SE Setor Pedagógico e NAEDI- Núcleo de Apoio Educação a Inclusiva), através de comparações em anotações em instrumentais, relatos de familiares, relatórios das escolas, apresentações e competições de natação.
 *OBS.: PARA QUALQUER INFORMAÇÃO, ENVIE E-MAIL PARA: 
cre.pvh.seduc@gmail

quinta-feira, 29 de março de 2012

Como melhorar o ensino segundo Mangabeira Unger.


Por Roberto Mangabeira Unger

Educação no Brasil não presta. Nosso problema de ensino não é apenas de quantidade -- de mais vagas, escolas e professores. É de qualidade: em todos os níveis, tanto na na grande maioria das escolas particulares quanto nas escolas públicas, o ensino é pior do que medíocre; é péssimo. Sua ruindade se torna mais patente à medida que as atenções do país se voltam para a difusão do ensino médio.

Péssima sob dois aspectos. Em primeiro lugar, porque falta a grande parte do professorado o domínio das matérias que ensina. Em segundo lugar, porque o ensino, mesmo nas escolas privadas frequentadas pelas classes abastadas, continua preocupado com a trasmissão de informações. É enciclopédico em vez de ser seletivo. É factual em vez de ser analítico. É simultaneamente massificado, individualista e autoritário em vez de ser cooperativo. Sempre há o milagre dos talentos que se afirmam contra o meio. Mais importante é a tragédia das vocações, que, aos milhões, nunca se revelam, sufocadas no berço por falta de instrumentos e de inspiração.

A solução começa na convergência entre três séries de iniciativas. Todas se aplicam, com ajustes, às outras áreas da política social, inclusive a saúde e a segurança.

A primeira iniciativa é a organização de um núcleo de reformadores que dirija a reorientação do nosso ensino. E que nos dê escolas que, prefirindo o aprofundamento instigante à abrangência superficial, usem a informação para desenvolver a capacidade de análise.

A segunda iniciativa é a formação do professorado. Ganhos de salário e melhores oportunidades devem estar condicionadas a todo um itinerário de qualifacações progressivamente mais exigentes. Os Estados e os Municípios têm de participar. Só o governo federal, porém, pode bancar.

A terceira iniciativa é a associação do governo federal, dos Estados e dos Municípios em órgãos transfederais que vigiem e assegurem o preenchimento de mínimos de investimento por aluno e de desempenho por escola. É um sistema que exige para funcionar mecanismos de redistribuição de recursos dos Estados e Municípios mais ricos para os mais pobres. E que requer procedimentos para intervir, corretivamente, quando esses mínimos deixem de ser preenchidos. Ao cidadão deve caber recurso rápido ao Judiciário, à custa do Tesouro, sempre que os órgaos tansfederais malograrem em sua tarefa.

Dessas iniciativas pode resultar uma escola pública capaz de atrair a classe média. As melhores escolas devem ser as públicas, como ocorre em muitos países europeus. Beneficiária do ensino público, a classe média se tornará fiadora de sua qualidade, em proveito de toda a população.  A medida mais importante para alcançar os pobres é um programa federal maciço de bolsas de custeio que identifique em cada etapa do ensino as crianças mais dotadas ou aplicadas e que responda com ajuda pública generosa a cada demonstração de talento e de esforço. O resultado será revelar entre nossas crianças, sobretudo nas pobres e de cor, a genialidade oculta da nação.

Diz-se que reforma de educação só surte efeito a longo prazo. Não é verdade. Um programa como esse produz efeitos imediatos e dramáticos. Desperta ambições e emulações em cada família brasileira. Respeita as crianças como gente grande. Fala às cabeças. Mas levanta o país pelos corações.

Roberto Mangabeira Unger escreve às terças-feiras na coluna. http://www.idj.org.br/ e presta assessoria ao Governo de Rondônia atualmente.

Para pernsarmos:

1- As Escolas Públicas de Rondônia podem ser vistas da mesma forma como o Mangabeira Unger ver a educação no Brasil?

2 - Será mesmo que estamos determinados a mudarmos a nossa relidade caso concordemos com a visão dele exposta no texto?

3- Se você tivesse o poder para mudar essa realidade: o que você mudaria na estrutura de funcionamento atual do sistema de Ensino Público em Rondônia?

4- Na sua opinião, qual seria o protagonismo do SINTERO [Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Rondônia] junto ao Governo do Estado na luta por um Sistema de Ensino melhor e prazeroso?

Obs. Responda no espaço destonado aos comentários. Suas resostas podem ajudar a CRE/PVH no exercício de suas funções.